“Gehenna (Grego γέεννα), Gehinnom (Hebraico Rabínico: גהנום/גהנם) e Yiddish Gehinnam, são termos derivados de um local fora da antiga Jerusalém conhecido na Bíblia dos Hebreus como o Vale do Filho de Hinnom (Hebraico: גֵיא בֶן־הִנֹּם ou גיא בן-הינום); um dos dois principais vales circundando a Velha cidade.”
* Traduzido do original em http://en.wikipedia.org/wiki/Gehenna
Gehenah é um mundo de fantasia sombria e pós-apocalíptica, onde os sete pecados capitais ganharam forma concreta na figura dos Gregoraquinianos, demônios que dominam a Terra após a queda da humanidade. Inspirado na Geena bíblica — o vale onde o fogo nunca se apaga —, Gehenah é um reflexo da condenação eterna, um lugar onde o apocalipse já aconteceu e a salvação é apenas uma lembrança esquecida. A luz do Sol foi ocultada por uma colossal Mortalha, mergulhando o planeta em um ciclo perpétuo de cinza e desolação.
Neste universo, o bem foi derrotado e o mal reina soberano. A magia, antes esquecida, ressurgiu das cinzas para suprir a ausência da ciência, moldando uma nova ordem onde tecnologias arcanas e forças demoníacas se entrelaçam. A realidade foi distorcida pela fusão entre o mundo dos homens e o inferno, alterando leis físicas, espirituais e sociais. A fé, a moral e a lógica se tornaram frágeis diante do novo paradigma, onde a sobrevivência exige sacrifícios impensáveis.
Gehenah é um lugar onde o inferno se tornou geografia — um mundo onde cada passo revela ruínas de um passado destruído e horrores de um presente sem esperança. Nesse cenário devastado, as lendas dos sete demônios se misturam a ecos de mitologias antigas, formando uma teogonia única e brutal. Para leitores e criadores de mundos fantásticos, Gehenah é um exemplo de worldbuilding denso, simbólico e aterrador, onde cada elemento contribui para a sensação constante de que o pior ainda está por vir.
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Artigo publicado originalmente na revista “R.I.P. Read in Peace” nº 07 em Setembro de 2011 “Gehenna (Grego γέεννα), Gehinnom (Hebraico Rabínico:…